terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

É possível fazer refrigerante em casa?

  Sim. E é fácil! A base da receita costuma misturar suco de frutas (para dar o sabor) e água com gás (para gerar a efervescência e a refrescância).
  Mas há versões ainda mais complexas, com ares de iguaria gourmet. A tendência do refri artesanal vem ganhando força no circuito gastronômico norte-americano e europeu.
  A grife Brooklyn Soda Works, em Nova York, por exemplo, tem feito sucesso com receitas que misturam maçã, mel, ameixa, anis, gengibre e até pimenta jalapeño – sabores raros entre as marcas industrializadas.
  “Além de gostoso e divertido de fazer, o refrigerante caseiro é mais saudável. Você usa frutas de verdade e não precisa dos conservantes que vão nas versões industrializadas”, diz o chef Júlio Cruz.
Borbulhas caseiras – impressione os amigos com seu próprio refri
1. Separe os ingredientes:
  • 6 cenouras médias
  • 2 litros de água gelada
  • 1 copo americano de suco de limão coado
  • 1 copo americano de suco de laranja coado
  • 1 casca de laranja ralada
  • 6 colheres de sopa de açúcar
  • 2 litros de água com gás gelada
2. Modo de preparar:
  • Primeiro, pique as cenouras.
  • Bata-as num liquidificador com 1 litro de água.
  • Coe o líquido com uma peneira.
  • Volte para o liquidificador com o outro litro de água e bata por mais um minuto.
3. Para finalizar, dê os últimos toques:
  • Acrescente os sucos de laranja e de limão, a casca ralada e o açúcar. Bata mais um pouco.
  • Coloque em uma jarra, adicione a água com gás, misture bem e sirva imediatamente.
Dica: se quiser variar o sabor, basta substituir o suco de laranja por frutas vermelhas e dispensar as cenouras.


A receita da Coca-Cola
  Um dos maiores segredos dos refris, a fórmula da Coca-Cola, agora está em uma exposição aberta ao público. Em dezembro de 2014, a empresa retirou o documento do cofre onde estava guardado havia 86 anos, em um banco em Atlanta, EUA, e o colocou no museu World of Coca-Cola, na mesma cidade.
  Mas eles não são nada bobos: a “receita” continua trancada a sete chaves, longe dos olhos dos visitantes.

O que é o trem da morte?

  É como é chamado o trem que faz a rota entre as cidades bolivianas de Puerto Quijarro, na fronteira com o Brasil, e Santa Cruz de la Sierra. Espécie de rito de iniciação de todo mochileiro que se preze, o comboio cobre parte do trajeto que vai do Brasil à cidade inca de Machu Picchu, no Peru. Porém, ao contrário do que parece, seu nome não vem do fato de ele fazer um percurso cheio de perigos, como desfiladeiros, pontes prestes a cair e bandoleiros mal-encarados. O apelido nasceu no século passado, quando a composição foi usada para transportar leprosos, doentes e corpos das vítimas de uma grave epidemia de febre amarela que se abateu sobre a região de Santa Cruz. Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns, o que contribuiu para reforçar a má fama do trem. Bom, mas chega de falatório. Prepare a mochila, e bem-vindo a bordo!

Lenda sobre trilhos
Saiba o que encontrar e como se virar na famosa locomotiva dos mochileiros
  Partindo do Brasil, antes de pegar o trem da morte, é preciso chegar a Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia. De lá, dá para ir a Puerto Quijarro a pé - uma cidade é coladinha à outra. Para entrar na Bolívia, basta apresentar o RG e o certificado de vacina contra febre amarela. O ponto de partida é a estação de Puerto Quijarro, que, de tão movimentada, parece até uma feira livre. A passagem para Santa Cruz é uma merreca - a mais em conta sai por 19 bolivianos (cerca de 6 reais) -, mas deve ser comprada com antecedência, para não correr o risco de pagar o triplo do preço na mão de cambistas. Três comboios diferentes fazem a rota da morte. O preferido pela galera, por ser mais barato, é o Regional - mas haja paciência: são mais de 19 horas de sacolejo! No Expresso Oriental, o trajeto é feito em cerca de 16 horas. Já o Ferrobus, o mais bacanudo, tem vagões com cama e gasta menos de 14 horas.
  Para quem está com a grana contada, ou quer uma experiência roots de verdade, o lance é encarar o trem Regional. Mas se prepare. Os bancos são duros, com encosto fixo em 90 graus, e, como estão quase sempre lotados, muitas vezes a galera tem que viajar de pé ou dormir no chão, em meio a porcos e galinhas. A lentidão da viagem é garantida pelo pingapinga do comboio: ele vai catando e deixando gente em tudo quanto é vilarejo ao longo dos cerca de 640 quilômetros entre Puerto Quijarro e Santa Cruz. Mas o visu de extensas planícies compensa. Há trechos entre montanhas, mas que são fichinha perto dos precipícios da cordilheira dos Andes. 
Hoje, os descarrilamentos de vagões são raros. O maior perigo na viagem é ter uma baita dor de barriga por intoxicação alimentar. Nas paradas rola de tudo: desde limonada em balde até espetinho de carne de porco par a lá de suspeito. Em vez de encarar essas iguarias, a galera mais escolada leva um lanche reforçado na mochila. Também é preciso ficar de olho na bagagem. Com o intenso vai-e-vem de vendedores e o desce-e-sobe de passageiros nos vagões, se o cara se descuidar pode ficar sem a bagagem. Por precaução, vale amarrar a ponta da mochila numa corda e prendê-la às barras do bagageiro.
  Finalmente, após horas de sacolejo e espreme-espreme, chega-se a Santa Cruz de la Sierra, cidade mais populosa da Bolívia e destino final do trem da morte. De lá, para seguir por terra a Machu Picchu, é na base do busão. O roteiro clássico, cruzando os Andes, passa por várias cidades até chegar a Cuzco, no Peru.
Percurso de ferro
O trajeto até o trem da morte já foi todo feito sobre trilhos
  A galera que pega o trem da morte, na Bolívia, em geral chega a Corumbá (MS), ponto mais próximo da fronteira, de ônibus ou de avião. Mas, até o final da década de 1990, a viagem já começava sobre trilhos. De Bauru, no interior paulista, eram 1 300 km até Corumbá - quase o dobro do percurso do famoso trem boliviano. Hoje, esse trecho no Brasil é restrito a trens de carga.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A História do Xadrez!!!

  O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem.
  A primeira história que se é contada mundialmente se passa na Índia. Havia uma pequena cidade chamada Taligana, e o único filho do poderoso rajá foi morto em uma sangrenta batalha. O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. O grande problema era que o rajá não só estava morrendo aos poucos, como também estava se descuidando em relação ao seu reino. Era uma questão de tempo até que o reino caísse totalmente.
  Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.
  O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho.
  Era inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o responsável por tirar a tristeza do rajá. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. Logo de primeira, ele recusou tal oferta, pois achava que não fosse merecedor de tal proposta, mas mediante insistência do rajá, ele fez um simples pedido. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido.
  Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Após fazerem vários cálculos de quanto trigo eles teriam que dar para ele, descobriram que seria necessário toda a safra do reino por incríveis dois mil anos para atender ao pedido do sacerdote. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo.
  Na verdade, o que o brâmane apresentou para o rajá não foi o jogo de xadrez, foi a chaturanga, uma das principais variantes do jogo de xadrez moderno.
   
  Outra grande possibilidade que se apresenta em diversas histórias sobre a origem do Xadrez, é que Ares, o deus da guerra, teria criado um tabuleiro para testar suas táticas de guerra (que eram bem limitadas, pois Ares nunca foi conhecido por ter tática nas suas batalhas, ele era simplesmente agressivo, atacando sem precisão alguma na maioria das vezes). Entretanto, cada peça do tabuleiro representava uma parte do seu exército, e assim foi, até que Ares teve um filho com uma mortal, e passou para ele os fundamentos do jogo. A partir de então, o jogo teria chegado ao conhecimento dos mortais.
  É sabido que entre 1450 e 1850, o Xadrez começou a ter mudanças visíveis em relação ao que conhecemos hoje em dia. Foi nesse período que diversas peças ganharam movimentos que conhecemos atualmente, claro, todos esses movimentos e peças tendo como origem a Chaturanga.
  O elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais. O vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais. Os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir, que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.

 
  As regras do Xadrez que conhecemos hoje começaram a ser feitas em 1475, só não se sabe ao certo onde ocorreu esse início. Alguns historiadores divergem entre Espanha e Itália.
  Foi neste período que os peões ganharam a mobilidade que conhecemos hoje em dia, que se resume em mover-se duas casas no seu primeiro movimento e tomar outros peões en passant. Nessa época também foram definido os novos movimentos dos bispos e da rainha e, o mais importante, a rainha tornou-se a peça mais importante do jogo, sendo a única capaz de se movimentar para qualquer lado e avançar ou recuar quantas casas quiser. Os movimento das demais peças, juntamente com o resto das regras que englobam todo o Xadrez, só foram formalmente modificadas no meio do século XIX, e tais regras ainda se mantêm até hoje.

Fonte Arco-Íris Lunar: A mais longa do mundo

    Oi, oi, v ocê gostaria de estar "no meio" da cachoeira, onde a água jorra da direita e da esquerda, brilhando com todas as co...