quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa do mundo!!!!

    Hoje dia 12/06/2014(no Brasil) é dia dos namorados, e além disso é o início da Copa do Mundo 2014(efetuada no Brasil), onde será feita a abertura e o primeiro jogo será: Brasil x Croácia.
    A Copa do Mundo FIFA, também conhecida como Campeonato do Mundo de Futebol ou ainda Campeonato Mundial FIFA, é uma competição internacional de futebol que ocorre a cada quatro anos. Essa competição, criada em 1928 naFrança, sob a liderança do presidente Jules Rimet, está aberta a todas as federações reconhecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado, em francês: federação internacional de Football Association). A primeira edição ocorreu em 1930 no Uruguai, cuja seleção que abrigou o evento saiu vencedora. E o nome da taça faz referência a Jules Rimet.
    Com exceção da Copa do Mundo de 1930, o torneio sempre foi realizado em duas fases. Organizada pelas confederações continentais, as eliminatórias da Copa permitem que as melhores seleções de cada continente participem da competição, que ocorre em um ou mais países-sede. O formato atual do Mundial é com trinta e duas equipes nacionais por um período de cerca de um mês.
    Oito países são os vencedores do certame. Brasil, a única seleção a ter jogado todas as competições, mantém o recorde de vitórias com cinco edições de sucesso. É também o único proprietário permanente da Taça Jules Rimet, (posta em jogo em 1930) e ganha em definitivo pelo pais que vencesse pela terceira vez o campeonato, o que se deu na competição em 1970, com Pelé, o único jogador tricampeão mundial da história. A seleção brasileira é seguida pela Itália, com quatro troféus, um a mais que a Alemanha. A equipe que venceu a primeira edição, o Uruguai, conquistou duas vezes, como a Argentina, outro país sul-americano. Finalmente,FrançaInglaterra e a atual campeã Espanha, ganharam uma Copa do Mundo cada. O Brasil e a Espanha são os únicos países que ganharam fora de seus continentes (Brasil em 1958 e 2002 e a Espanha em 2010).
    As seleções com mais jogos em Copas do Mundo são: Alemanha com 99 partidas; Brasil com 97 partidas; Itália com 80 partidas; Argentina com 70 partidas; Inglaterra com 59 partidas.
    O país anfitrião do Mundial é designado pela FIFA. A última edição da Copa foi realizada na África do Sul, em 2010. O Brasil foi eleito para sediar esta edição em 2014.
    A Copa do Mundo é o segundo evento esportivo mais assistido no mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Economicamente, a competição tem efeitos positivos sobre o crescimento de certos setores e para o desenvolvimento do país-sede. Instalações desportivas, incluindo os estádios, são construídos ou reformados para a ocasião. Estradas,aeroportoshotéis e infraestrutura de um modo geral, também são melhorados para receber a competição. Entretanto, um país menos desenvolvido, de "Terceiro Mundo", pode sofrer mais que o esperado para organizar um Mundial.
    A Copa do Mundo tem aspectos políticos. Enquanto pode transmitir os valores da paz e universalismo, a competição pode, ser também, a ocasião de brigas generalizadas e violência em torno das partidas, ou até mesmo desencadear uma guerraentre países. Há várias adversidades para se organizar um Mundial.
    O evento global também está presente na cultura popular, em vários filmes e documentários, e é uma oportunidade para criar canções ou hinosJogos eletrônicos e álbuns de figurinhas dos futebolistas, por exemplo, são colocados à venda antes da Copa do Mundo e geram uma excelente oportunidade econômica.





Feliz dia dos Namorados!!!!

 Dia dos Namorados ou em alguns países conhecido como Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, namorados em em alguns lugares até com amigos. Sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolo de coração , tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António, também conhecido pela fama de "Santo Casamenteiro".
  A seguir uma história do dia dos namorados:

                                        Valentine's Day
  Há várias lendas sobre o homem homenageado no "Valentine's Day".Uma delas conta que, no século III, o Imperador Cláudio II proibiu os casamentos  alegando que os homens solteiros eram soldados melhores do que os homens casados.Valentine foi um padre que  foi condenado à morte porque ele insistiu em casar os jovens casais secretamente.
  Outra lenda diz que Valentine foi posto na prisão e que lá ele se apaixonou  pela filha de seu carcereiro.Da prisão ele escreveu uma carta para sua amada e assinou "De seu Valentine".A carta que ele enviou é considerada o primeiro cartão do dia de "Valentine".
  Estas são apenas duas das várias lendas e a verdade sobre Valentine ainda é um mistério.No entanto, uma coisa é certa: o Valentine(São Valentim) foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França na Idade Média.
  Quanto a origem do dia festivo, ela data da Roma Antiga.Naquela época, uma celebração da festividade chamada Lupercália era comemorada anualmente no dia15 de Fevereiro,Por volta de 496 D.C, o Papa Gelásio I transformou esse festival em um "feriado" cristão, declarando o dia 14 de Fevereiro como dia de São Valentim(Valentine's Day).



Feliz dia dos Namorados!!!!
Valentine's Day!!!




sexta-feira, 6 de junho de 2014

Livro: A culpa é das estrelas



Sinopse

 Os adolescentes Hazel e Gus gostariam de ter uma vida normal. Alguns diriam que não nasceram com estrela, que o mundo deles é injusto. Os dois são novinhos, mas se o câncer do qual padecem ensinou alguma coisa, é que não há tempo para lamentações, pois, se aceitamos ou não, só existe o hoje e o agora. E assim, com a intenção de realizar o maior desejo de Hazel - conhecer seu escritor favorito - ambos cruzarão o Atlântico para uma aventura contra o tempo, tão catártico quanto devastador. Destino: Amsterdam, o lugar onde reside o enigmático e mal-humorado escritor - a única pessoa que talvez possa ajudar-lhes a encaixar as peças do enorme quebra-cabeça onde se encontram.

Aqui você pode ler o primeiro capítulo:

 Leia o primeiro capítulo
Faltando pouco para eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte.
Sempre que você lê um folheto, uma página da Internet ou sei lá o que mais sobre câncer, a depressão aparece na lista dos efeitos colaterais. Só que, na verdade, ela não é um efeito colateral do câncer. É um efeito colateral de se estar morrendo. (O câncer também é um efeito colateral de se estar morrendo. Quase tudo é, na verdade). Mas a mamãe achava que eu precisava de tratamento, então me levou ao meu médico comum, o Jim, que concordou que eu, de fato, estava nadando numa depressão paralisante e totalmente clínica e, portanto, ele ia trocar meus remédios e, além disso, eu teria que frequentar um Grupo de Apoio uma vez por semana.
O grupo era formado por um elenco rotativo de pessoas com várias questões psicológicas desencadeadas pelos tumores. A razão de o elenco ser rotativo? Efeito colateral de se estar morrendo.
O Grupo de Apoio era megadeprimente, óbvio. A reunião acontecia toda quarta-feira no porão de uma igreja episco- pal — uma construção no formato de cruz com paredes de pe- dra. Nós nos sentávamos em uma roda bem no meio da cruz: onde os dois pedaços de madeira um dia se cruzaram, onde esteve o coração de Jesus.
Sabia disso porque o Patrick, Líder do Grupo de Apoio e o único naquele lugar com mais de dezoito anos, falava sobre o coração de Jesus todo raio de reunião, sobre como nós, jovens sobreviventes do câncer, estávamos sentados bem no sagrado coração de Cristo, e tal.
Bem, era assim que acontecia no coração do Senhor: os seis ou sete ou dez de nós chegávamos lá a pé/de cadeira de rodas, comíamos um pouco daqueles biscoitos velhos com limonada, sentávamos na Roda da Esperança e ouvíamos o Patrick contar pela milésima vez a história ultradeprimente e superinfeliz da sua vida — sobre ter tido câncer nas bolas e acharem que ele ia morrer, mas não morreu, e ali estava, já adulto, no porão de uma igreja na 137a cidade mais linda dos Estados Unidos, divorciado, viciado em videogames, quase sem amigos, levando uma vida sem graça explorando seu fantástico passado com câncer, ralando para terminar um mestrado que não vai melhorar sua perspectiva de progresso na carreira e esperando, como todos nós, que a espada de Dâmocles traga para ele o alívio do qual escapou muitos anos atrás, quando o câncer levou seus testículos e lhe deixou algo que só a alma mais generosa poderia chamar de vida.
E VOCÊS TAMBÉM PODEM TER ESSA SORTE!
Aí nós nos apresentávamos: Nome. Idade. Diagnóstico. E como estávamos no dia. Meu nome é Hazel, dizia na minha vez. Dezesseis. Tireoide, originalmente, mas com uma respeitável colônia satélite há muito tempo instalada nos pulmões. E está tudo bem comigo.
Depois do último da roda, o Patrick sempre perguntava se alguém queria se abrir. E aí começava a punheta grupal de apoio mútuo: todo mundo falando de lutar, combater, vencer, remitir e examinar. Para não ser injusta com o Patrick, ele nos deixava falar da morte. Mas a maioria ali não estava morrendo. A maioria viveria até a idade adulta. Como o Patrick.
(Isso significa que havia muita competição, com todo mundo querendo vencer não só o câncer, mas também as outras pessoas da roda. Tipo, eu sei que não faz o menor sentido, mas quando você ouve que tem, por exemplo, vinte por cento de chance de viver cinco anos, e faz as contas e conclui que isso é uma chance em cinco... você olha em volta e pensa, como qualquer pessoa saudável faria: eu preciso durar mais que quatro desses desgraçados.)
A única coisa que salvava no Grupo de Apoio era um menino chamado Isaac, um magrelo de rosto comprido, com cabelos loiros e lisos que cobriam um de seus olhos.
E seu problema eram os olhos. Ele teve um tipo inacreditavelmente improvável de câncer ocular. Um olho foi extraído quando ele era pequeno, e agora o Isaac usava um par de óculos fundo de garrafa que fazia os olhos (tanto o de verdade quanto o de vidro) parecerem sobrenaturalmente grandes, como se a cabeça inteira fosse basicamente o globo ocular de mentira e o de verdade olhando para você. Pelo que pude en- tender das raras vezes que ele se abriu para o grupo, uma recorrência colocou o olho que resta em perigo mortal.
O Isaac e eu nos comunicávamos quase exclusivamente por meio de suspiros. Cada vez que alguém falava de dietas anticâncer, de cheirar cartilagem de tubarão em pó ou sei lá, ele me olhava e suspirava de leve. Eu balançava a cabeça em um movimento microscópico e dava um suspiro em resposta.
Então o Grupo de Apoio deu o que tinha de dar, e depois de algumas semanas eu passei a surtar quando tocavam no assunto.
Na verdade, na quarta-feira em que conheci o Augustus Wa- ters, tinha feito de tudo para me livrar da ida à sessão de grupo enquanto estava sentada no sofá com a mamãe, no meio da terceira parte da maratona de doze horas da temporada anterior de America’s Next Top Model, que, confesso, já tinha visto, mas mesmo assim...
Eu: “Eu me recuso a ir ao Grupo de Apoio.”
Mamãe: “Um dos sintomas da depressão é a falta de interesse em participar de atividades.”
Eu: “Por favor, mãe, deixe eu ficar vendo America’s Next Top Model. Isso é uma atividade.”
Mamãe: “Televisão é passividade.” Eu: “Pô, mãe, por favor...” Mamãe: “Hazel, você já é adolescente.
Não é mais criancinha. Precisa fazer amigos, sair de casa, viver sua vida.” Eu: “Se você quer que eu aja como adolescente, não me mande para o Grupo de Apoio. Compre uma carteira de identidade falsa para mim e aí eu vou sair à noite, beber vodca e tomar baseado.” Mamãe: “Para início de conversa, não se toma baseado.” Eu: “Viu? Esse é o tipo de coisa que eu saberia se você comprasse uma carteira de identidade falsa para mim.” Mamãe: “Você vai para o Grupo de Apoio.” Eu: “SAAAAAAACO.” Mamãe: “Hazel, você merece uma vida.”
Aquilo me fez calar a boca, mesmo não tendo conseguido entender o que a ida ao Grupo de Apoio tinha a ver com a definição de vida. De qualquer jeito, concordei em ir — depois de negociar o direito de gravar o episódio e meio do ANTM que eu ia perder.
Ia ao Grupo de Apoio pelo mesmo motivo que uma vez deixei enfermeiras com um ano e meio de faculdade me enve- nenarem com substâncias químicas de nomes exóticos: queria fazer meus pais felizes. Só tem uma coisa pior nesse mundo que bater as botas aos dezesseis anos por causa de um câncer: ter um filho que bate as botas por causa de um câncer.
Mamãe parou na entrada de carros circular atrás da igreja às 4h56. Fingi que estava ajeitando o cilindro de oxigênio por um segundo só para ganhar tempo.
— Quer que eu o carregue até lá dentro? — Não, está tudo bem — respondi. O cilindro verde só pesava uns poucos quilos e eu tinha um carrinho de aço para transportá-lo. Aquilo me fornecia dois litros de oxigênio por minuto através de uma cânula, um tubo transparente que se dividia bem embaixo do meu pescoço, pas- sava por trás das orelhas e se juntava de novo nas narinas. A geringonça era necessária porque meus pulmões faziam um péssimo trabalho como pulmões.
— Eu te amo — ela disse, enquanto eu saltava do carro. — Eu também, mãe. Vejo você às seis. — Faça amigos! — ela gritou pela janela abaixada enquanto eu me distanciava. Não quis usar o elevador porque isso é o tipo de coisa que você faz nos seus “Últimos dias no Grupo de Apoio”, então fui de escada. Peguei um biscoito, coloquei um pouco de limona- da num copo descartável e me virei.
Um garoto olhava fixamente para mim.
Eu tinha quase certeza de nunca ter visto aquele cara na vida. Alto e magro, mas musculoso, ele fazia a cadeira de plás- tico, daquelas usadas em sala de aula, parecer minúscula. Cabelo acaju, liso e curto. Parecia ter a minha idade, talvez um ano mais velho, e estava sentado com o cóccix na beirada da cadeira, uma postura péssima, com uma das mãos enfiada até a metade no bolso da calça jeans escura. Desviei o olhar, repentinamente consciente da quantidade infinita de coisas erradas em mim. Eu estava com uma calça jeans velha, que algum dia foi justa mas que agora ficava folgada nos lugares mais estranhos, e uma camiseta de malha ama- rela com o nome de uma banda da qual eu nem gostava mais. Tinha também meu cabelo: cortado tipo Príncipe Valente, e eu nem tive a preocupação de, puxa, dar uma escovada nele. Além disso, minhas bochechas estavam ridiculamente redondas, como as de um esquilo, efeito colateral do tratamento. Eu era uma pessoa de proporções normais com um balão no lugar da cabeça. Isso sem falar do inchaço nos tornozelos. Mesmo assim, dei uma espiada rápida e os olhos dele ainda estavam grudados em mim.
Foi então que entendi o verdadeiro sentido de aquilo ser chamado de contato visual.
Andei até a roda e me sentei ao lado do Isaac, a duas cadeiras do garoto. Olhei de novo, rapidamente. Ele ainda me observava.
Na boa, vou logo dizendo: ele era um gato. Se um cara que não é gato encara você sem parar, isso é, na melhor das hipóteses, esquisito, e na pior, algum tipo de assédio. Mas se é um cara gato... na boa...
Peguei meu celular e apertei uma tecla para ver as horas. Os lugares na roda foram ocupados por azarados de doze a dezoito anos e, então, o Patrick deu início aos trabalhos com a prece da serenidade: Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que posso, e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas. O garoto ainda estava me encarando. Senti meu rosto ficar vermelho.
Por fim, resolvi que a melhor estratégia seria também olhar fixamente para ele. Afinal de contas, os garotos não detêm o monopólio da Atividade Encaradora. Foquei nele enquanto o Patrick explicava pela milésima vez sua ausência de bolas etc., e aquilo logo virou um Jogo do Sério. Depois de um tem- po o garoto sorriu e, até que enfim, desviou os olhos azuis.
Quando me olhou de novo, arqueei as sobrancelhas como que dizendo: ganhei.
Ele deu de ombros. O Patrick prosseguiu e, enfim, a hora das apresentações chegou.
— Isaac, talvez você queira ser o primeiro hoje. Sei que está enfrentando um grande desafio no momento.
— É — o Isaac disse. — Meu nome é Isaac. Tenho dezessete anos. Parece que vou precisar ser operado em duas semanas, depois vou ficar cego. Não estou reclamando nem nada porque sei que poderia ser pior, como no caso de alguns aqui, mas, quer dizer, ficar cego é, tipo, uma droga. Ter uma namorada me ajuda. Além de amigos como o Augustus. — Ele balançou a cabeça na direção do garoto, que agora tinha nome. — Pois é... — continuou. Ele estava olhando para as mãos, os dedos cruzados parecendo o topo de uma tenda indígena. — Não há nada que se possa fazer para mudar isso.
— Estamos do seu lado, Isaac — o Patrick falou. — Vamos lá, pessoal, digam para o Isaac ouvir. E então todos nós, em uníssono, dissemos: — Estamos do seu lado, Isaac. O Michael foi o próximo. Ele tinha doze anos. Sofria de leucemia. Desde que se entendia por gente. E estava bem. (Pelo menos foi o que disse. Ele desceu de elevador.)
A Lida tinha dezesseis anos e era bonita o suficiente para ser alvo do olhar do cara gato. Era frequentadora assídua das reu- niões — estava em um longo período de remissão de um câncer de apêndice, que eu nem sabia que existia. Ela disse — como em todas as outras vezes que eu fui às sessões do grupo — que se sentia forte, o que para mim, com aquela chuvinha de oxigênio fazendo cosquinhas no nariz, era o mesmo que tirar onda.
Outros cinco falaram antes do cara gato. Ele deu um sorrisinho quando chegou sua vez. A voz era baixa, aveludada e supersensual.
— Meu nome é Augustus Waters — disse. — Tenho dezes- sete anos. Tive um pouco de osteossarcoma um ano e meio atrás, mas só estou aqui hoje porque o Isaac pediu.
— E como está se sentindo? — o Patrick perguntou.
— Ah, maravilha. — Augustus Waters deu um sorrisinho. — Estou numa montanha-russa que só vai para cima, amigão.
Quando chegou minha vez, eu disse:
— Meu nome é Hazel. Tenho dezesseis anos. Tireoide com metástase nos pulmões. Estou bem. A hora passou rápido. Lutas foram recontadas, batalhas ga- nhas em guerras que com certeza seriam perdidas; a esperança virou tábua de salvação; famílias foram celebradas e recrimina- das; foi consenso que os amigos não entendiam nada; lágrimas foram compartilhadas, e consolo, oferecido. Nem eu nem o Augustus Waters tínhamos soltado uma palavra, até que o Patrick disse:
— Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o grupo.
— Meus medos? — É. — Eutenhomedodeseresquecido—disseeledebate-pronto. — Tenho medo disso como um cego tem medo de escuro. — Calma aí... — disse Isaac, abrindo um sorriso. — Estou sendo insensível? — perguntou o Augustus. — Eu posso ser bem cego quando o assunto são os sentimentos das outras pessoas. O Isaac estava rindo, mas o Patrick levantou um dedo, repreendendo-o.
— Por favor, Augustus. Voltemos a você e às suas questões. Disse que tem medo de ser esquecido?
— É — respondeu o Augustus. O Patrick pareceu meio perdido.
— Alguém, ahn, alguém gostaria de fazer algum comentário?
Eu não frequentava uma escola de verdade havia três anos. Meus melhores amigos eram meus pais. Meu terceiro melhor amigo era um escritor que nem sabia que eu existia. Eu era relativamente tímida — de jeito nenhum o tipo que levanta a mão para falar.
E, mesmo assim, só dessa vez, resolvi abrir o verbo. Levantei a mão, e o Patrick, a satisfação estampada na cara, disse:
— Hazel!
Eu estava, tenho certeza de que foi isso o que ele pensou, me abrindo. “Me tornando parte do grupo.” Olhei na direção do Augustus Waters, que me encarava. Dava quase para ver através dos olhos dele, de tão azuis.
— Vai chegar um dia — eu disse — em que todos vamos estar mortos. Todos nós. Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui — fiz um gesto abrangente — vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. Houve um tempo antes do surgimento da consciência nos organismos vivos, e vai haver outro depois. E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. Deus sabe que é isso o que todo mundo faz.
Eu tinha aprendido aquilo com meu já citado terceiro melhor amigo, Peter Van Houten, o autor recluso de Uma aflição imperial — de todos os meus livros, o mais próximo de uma Bíblia. Peter Van Houten era a única pessoa que eu conhecia que parecia: (a) entender o que era estar morrendo, e (b) não ter morrido.
Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Au- gustus — não o tipo de sorriso cafajeste do garoto tentando parecer sexy ao me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
— Caramba!—disseelebaixinho.—Nãoéquevocêémes- mo demais?
Nós dois não falamos mais nada até o fim da reunião, quando todos se deram as mãos e o Patrick nos guiou em uma prece. — Senhor Jesus Cristo, estamos aqui reunidos em Seu coração, literalmente em Seu coração, como sobreviventes do câncer. O Senhor e somente o Senhor nos conhece como conhecemos a nós mesmos. Nos guie pela vida e para a Luz em nossos perío- dos de provação. Oremos pelos olhos do Isaac, pelo sangue do Michael e do Jamie, pelos ossos do Augustus, pelos pulmões da Hazel, pela garganta do James. Oremos para que o Senhor con- siga nos curar e para que possamos sentir Seu amor e Sua paz, que excedem todo o entendimento. E nos lembremos em nos- sos corações daqueles que um dia conhecemos, amamos e que foram para a Sua casa: Maria, Kade, Joseph, Haley, Abigail, Angelina, Taylor, Gabriel...” A lista era grande. Tem muita gente morta no mundo. E enquanto o Patrick continuava a ladainha, lendo a relação em uma folha de papel porque era muito comprida para ser decorada, fiquei de olhos fechados, tentando elevar os pensamen- tos em oração, mas a maior parte do tempo imaginava o dia em que meu nome ocuparia um lugarzinho ali, bem no fim da lista, quando ninguém mais está prestando atenção.
Quando o Patrick acabou, entoamos juntos aquele mantra idiota — VIVENDO O MELHOR DA NOSSA VIDA HOJE — e foi o fim da reunião. O Augustus Waters empurrou o corpo para fora da cadeira e caminhou na minha direção. O andar dele era tão cafajeste quanto o sorriso. Ele parou na minha frente, mas manteve uma certa distância para eu poder olhá-lo nos olhos sem ter de esticar o pescoço.
— Qual é o seu nome? — ele perguntou. — Hazel. — Não, o nome completo. — Ahn, Hazel Grace Lancaster.
Ele ia dizendo alguma coisa quando o Isaac se aproximou.
— Só um instante — falou, levantando um dedo, e virou-se para o Isaac. — Isso foi pior do que você tinha dito, na verdade.
— Eu disse que era um tédio. — Por que você se dá o trabalho de vir aqui? — Sei lá. Meio que ajuda...? O Augustus inclinou o corpo achando que assim eu não conseguiria ouvi-lo. — Ela vem sempre? — Não deu para escutar o comentário do Isaac, mas o Augustus respondeu: — Quer saber? — Ele pe- gou o Isaac pelos ombros e deu meio passo para trás. — Conte a Hazel da ida ao médico.
O Isaac apoiou uma das mãos na mesa de biscoitos e virou o olho enorme para mim.
— Tá, é que eu fui ao médico hoje de manhã e estava falan- do para o meu cirurgião que preferiria ser surdo a ser cego. E ele disse: “Não é assim que as coisas funcionam.” Aí eu falei, tipo: “É, eu sei que não é assim; só estou dizendo que preferia ser surdo a ser cego se pudesse escolher, mas sei que não pos- so.” E ele: “Bem, a boa notícia é que você não vai ficar surdo.” Eu disse: “Obrigado por esclarecer que meu câncer no olho não vai me deixar surdo. É muita sorte minha ter um gênio como você me operando.”
— Ele é mesmo um gênio — falei. — Vou tentar arrumar um câncer qualquer no olho para poder conhecer esse cara.
— Boa sorte. Então, tá. Já vou indo. A Monica está me espe- rando. Preciso olhar bastante para ela enquanto posso.
— Counterinsurgence amanhã? — o Augustus perguntou.
— Com certeza. — O Isaac deu meia-volta e subiu as esca- das correndo, pulando os degraus de dois em dois.
Augustus Waters se virou para mim: — Literalmente. — Literalmente? — perguntei. — Estamos literalmente no coração de Jesus... Achei que estivéssemos no porão de uma igreja, mas estamos literalmente no coração de Jesus.
— AlguémdeveriacontarissoparaJesus—falei.—Querdizer, deve ser perigoso ficar guardando crianças com câncer no coração. — Eu mesmo poderia contar — o Augustus falou —, mas, para minha infelicidade, estou literalmente enterrado no coração Dele, então Ele não vai conseguir me ouvir. Eu ri. O Augustus balançou a cabeça, me olhando. — O que foi? — perguntei. — Nada — ele respondeu. — Por que você está olhando para mim desse jeito? Ele deu um sorrisinho. — Porque você é bonita. Eu gosto de olhar para pessoas bonitas, e faz algum tempo que resolvi não me negar os praze- res mais simples da existência humana. — Um silêncio cons- trangedor se seguiu. Mas o Augustus quebrou o gelo. — Quer dizer, principalmente porque, como você deliciosamente ob- servou, tudo isso vai acabar em total esquecimento, e tal...
Eu meio que engasguei, ou suspirei, ou soltei o ar de um jeito que pareceu quase uma tosse, e disse:
— Eu não sou boni...
— Você é tipo uma Natalie Portman milenar. Tipo a Natalie Portman em V de Vingança.
— Não vi esse filme — falei.
— Sério? — ele perguntou. — Garota linda, de cabelo curto, rejeita a autoridade e não consegue resistir a um cara que ela sabe que vai ser um problema. É sua autobiografia, pelo menos até aqui, pelo que posso ver.
Cada sílaba que saía da boca dele flertava comigo. O.k., ele meio que me deixava excitada. Eu nem sabia que garotos podiam me deixar excitada — pelo menos não, tipo, na vida real.
Uma menina mais nova passou por nós. — E aí, Alisa. Tudo bem? — ele perguntou. Ela sorriu e balbuciou: — Oi, Augustus. — Gente do Memorial — ele explicou. Memorial era o grande hospital de pesquisas. — Qual você frequenta? — OHospitalPediátrico—respondi,meu tom de voz mais baixo do que eu pretendia. Ele fez que sim com a cabeça. A con- versa parecia ter chegado ao fim. — Bem — falei, mexendo a ca- beça vagamente na direção dos degraus que levavam para fora do Coração Literal de Jesus. Inclinei o carrinho do oxigênio para apoiá-lo nas rodinhas e comecei a andar. O Augustus foi mancando ao meu lado. — Então, a gente se vê na próxima, talvez? — perguntei.
— Você deveria assistir — ele falou. — Ao V de Vingança, quero dizer.
— Tá. Vou ver se acho para assistir. — Não. Comigo. Na minha casa — ele disse. — Agora. Parei de andar. — Eu mal conheço você, Augustus Waters. Você pode muito bem ser o assassino do machado. Ele concordou. — Tem toda razão, Hazel Grace. E passou por mim, os ombros dando forma à camisa polo verde, as costas retas, os passos da direita um pouco mais marcantes enquanto andava firme e confiante apoiado no que eu determinei ser uma prótese. Às vezes o osteossarcoma leva um dos membros só para dar uma sondada em você. Depois, se gostar, leva o restante.
Eu o segui escada acima, devagar, ficando para trás. Degraus não são o forte dos meus pulmões. Aí fomos do coração de Jesus até o estacionamento, o frescor da brisa da primavera na medida certa, a luz do fim de tar- de divina em sua nocividade.
Mamãe não tinha chegado ainda, o que era estranho, porque ela quase sempre estava lá esperando por mim. Olhei em volta e vi que uma garota alta, morena e boazuda imprensava o Isaac na parede de pedra da igreja, beijando o menino de um jeito quase agressivo. Estávamos tão perto que eu podia escutar os ruídos estranhos das duas bocas grudadas, e ouvi o Isaac dizendo “sempre”, e ela respondendo com “sempre” também.
O Augustus apareceu de repente ao meu lado e sussurrou: — Eles são grandes adeptos de demonstrar afeto em público. — Qual é a do “sempre”? O ruído da troca de saliva aumentou de intensidade. — “Sempre” é o lema deles. Sempre vão se amar, e tal. Pelos meus cálculos, e sendo bastante conservador, eles devem ter trocado quatro milhões de mensagens de texto com a palavra sempre no ano passado.
Mais dois carros chegaram, levando embora o Michael e a Alisa. Aí sobramos só o Augustus e eu, observando o Isaac e a Monica, que continuavam frenéticos, como se não estivessem encostados na parede de um local de oração. Ele pôs a mão no peito dela, por cima da blusa, e apalpou o mamilo, a mão imóvel enquanto os dedos se mexiam. Fiquei me perguntando se aquilo seria gostoso. Não parecia, mas resolvi perdoar o Isaac levando em conta o fato de que ele estava para ficar cego. Os sentidos devem aproveitar enquanto ainda há apetite, e tal.
— Imagine a última ida de carro até o hospital — falei, baixinho. — A última vez que você vai dirigir um carro.
Sem me olhar, o Augustus disse:
— Você está atrapalhando a minha vibe aqui, Hazel Grace. Estou tentando observar o amor adolescente em sua esplendorosa estranheza.
— Acho que ele está machucando o peito dela — comentei.
— É. É difícil saber ao certo se ele está tentando excitar a menina ou fazer um exame de mama. Aí o Augustus colocou a mão no bolso e tirou de lá, por incrível que pareça, um maço de cigarros. Levantou a tampa da caixinha e colocou um cigarro na boca.
— Isso é sério? — perguntei. — Você acha isso legal? Ai, meu Deus, você acabou de estragar a coisa toda.
— Que coisa toda? — ele perguntou, virando para mim. O cigarro pendia apagado da boca, do canto que não sorria. — A coisa toda em que um garoto que não é pouco atraen- te ou pouco inteligente ou, aparentemente, de forma alguma pouco tolerável me encara e chama minha atenção para utilizações incorretas da literalidade e me compara a atrizes e me convida para ver um filme na casa dele. Mas é claro que sempre tem uma hamartia e a sua é que, ai, meu Deus, mesmo você TENDO TIDO UM RAIO DE UM CÂNCER ainda dá dinheiro para uma empresa em troca da chance de ter MAIS CÂNCER. Ai, meu Deus. Deixe eu só dizer para você como é não conse- guir respirar? É UM INFERNO. Totalmente decepcionante. Totalmente.
— Umahamartia?—eleperguntou,ocigarroaindanaboca.
Aquilo deixava sua mandíbula contraída. E a linha da mandíbula dele, infelizmente, era tudo...
— Uma falta trágica — expliquei, dando as costas para ele.
Dei um passo na direção do meio-fio, deixando o Augustus Waters para trás, e foi então que ouvi um carro dando a partida mais adiante na rua. Era a mamãe. Ela tinha ficado ali, esperando que eu, tipo, fizesse amigos ou coisa assim.
Senti um misto de decepção e raiva crescendo em mim. Nem sei direito que sentimento era aquele, sério, só que havia muito dele, e eu queria dar um soco na cara do Augustus Waters e ao mesmo tempo trocar meus pulmões por outros que não fossem péssimos. Eu estava de pé bem na pontinha do meio- -fio com meu All-Star Chuck Taylors, o cilindro de oxigênio no carrinho ao meu lado parecendo aquela bola de ferro que fica presa com uma corrente no tornozelo de um prisioneiro, e na hora que minha mãe ia encostando o carro senti a mão dele pegar a minha.
Puxei a mão mas me virei para ele.
— Eles não matam se você não acender — disse ele quando mamãe parou junto ao meio-fio. — E eu nunca acendi nenhum. É uma metáfora. Tipo: você coloca a coisa que mata entre os dentes, mas não dá a ela o poder de completar o serviço.
— É uma metáfora — falei, hesitante. Mamãe esperava, quieta. — É uma metáfora — ele repetiu. — Você determina seu comportamento com base nas ressonâncias metafóricas... — Ah, é. — Ele sorriu. O sorriso largo, meio bobo e sincero. — Sou um grande adepto da metáfora, Hazel Grace. Eu me virei para o carro. Dei uma batidinha na janela. Que se abriu. — Vou ver um filme com o Augustus Waters — falei. — Grave, por favor, os próximos episódios da maratona do ANTM para mim.

Biografia do autor:

 John Green é um dos escritores norte-americanos mais queridos pelo público jovem e igualmente festejado pela crítica. Com mais de um milhão de seguidores no twitter, é autor best-seller do The New York Times, premiado com a Printz Medal e o Printz Honor da American Library Association e com o Edgar Award, e foi duas vezes finalista do prêmio literário do LA Times. Com o irmão, Hank, mantém o canal do YouTube "Vlogbrothers", um dos projetos de vídeo on-line mais populares do mundo. Mora com a mulher e o filho em Indianápolis, Indiana.

John Green:



                                                                                                       

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Museu da Língua Portuguesa

O Museu da Língua Portuguesa está localizado na área central da cidade de São Paulo dentro da  Estação Luz.A Estação da Luz é uma imponente construção inglesa de 1.901. O edifício apresenta uma surpreendente mistura do novo e antigo. As modernas instalações do museu estão em completa harmonia com o estilo vitoriano da estação de trem de arquitetura.
Atualmente, o Museu da Língua Portuguesa é o único museu do mundo dedicado a uma única linguagem, neste caso, é Português. Inaugurado em março de 2006, o museu tem três salas principais, uma exposição temporária, uma sala de exposição permanente e um auditório.
No salão de exibição permanente, você pode ver a história e o desenvolvimento da linguagem Portuguesa, você pode ver como era no passado e as mudanças que foram submetidas no Brasil. Outros aspectos interessantes são as expressões culturais e os sotaques regionais.
O museu também mostra exposições temporárias dedicadas a escritores e assuntos importantes relacionados com o português.
Este museu é imperdível para quem mora ou visita a cidade de São Paulo. Até à data, quase dois milhões de pessoas visitaram nossas exibições.
Quando você visitar o museu você vai encontrar pessoas que podem ajudá-lo em inglês, francês e espanhol. Se você estiver interessado, pode contactar-nos antes de sua visita.
Serviços:
Endereço: Museu da Língua Portuguesa,Praça da Luz,Centro-São Paulo,SP Brasil

Horário de funcionamento:
Bilheteria: Terça a Domingo: 10:00 – 5:00
Museu: Terça a Domingo: 10:00 – 6:00
Fechado: Às segundas – feiras durante todo o ano(incluindo feriados),01 de Janeiro,terça – feira de  Carnaval,24 de Dezembro, 25 e 31 de Dezembro.


Contato: Museu@museulp.org.br 
     

terça-feira, 3 de junho de 2014

The Beatles

    The Beatles foi uma banda de rock britânica, formada em Liverpool em 1960. É o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música popular.

    A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon(guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison(guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos gêneros que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros, em formas inovadoras e criativas. Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de "Beatlemania", fez com que eles crescessem em sofisticação. Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.




The Beatles
Os Beatles em 1964
Topo:John Lennon e Paul McCartney
Abaixo:George Harrison e Ringo Starr.

    Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe(baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram sua reputação nospubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Starr no ano seguinte. Abastecida de equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido com seu primeiro single"Love Me Do". Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até sua dissolução definitiva em 1970.

    Durante seus anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, incluindo o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), amplamente visto como uma obra-prima. Quatro décadas após sua dissolução, a música do grupo continua a ser muito popular. Os Beatles tiveram mais álbuns em número 1 nas paradas britânicas do que qualquer outro grupo musical.2 De acordo com a RIAA, eles venderam mais álbuns nos Estados Unidosdo que qualquer outro artista. Em 2008, a Billboard divulgou uma lista dos top-selling de todos os tempos dos artistas Hot 100 para celebrar o cinquentenário das paradas de singles dos Estados Unidos, e a banda permaneceu em primeiro lugar.Eles já foram honrados com 8 Grammy Awards, e 15 Ivor Novello Awards da BASCA.Já venderam mais de um bilhão de discos. Os Beatles foram coletivamente incluídos na compilação da revista Time das 100 pessoas mais importantes e influentes do século XX

   Cada músico então seguiu para uma carreira independente. McCartney e Starr continuam ativos; Lennon foi assassinado em 1980, e Harrison morreu de câncer em 2001.
                                                                                           

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Relógio de Sol

O que é?  

relógio de sol é um instrumento que mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, são "relógios de sol de jardim", que são formados por uma superfície plana que serve como mostrador, onde estão marcadas as linhas que indicam as horas, e com um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas em um relógio comum. A medida que a posição do sol muda, a sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. Também existem relógios de sol mais complexos, com mostradores inclinados e/ou curvos. Os relógios de sol normalmente mostram a hora solar aparente, mas, com pequenas mudanças, também podem indicar a hora padrão, que é a hora do fuso horário em que o relógio está geograficamente localizado.


Construção do relógio de sol:

O princípio fundamental para a construção de um relógio de sol é o de que oponteiro (gnômon) que irá projetar a sombra sobre o mostrador deve ser posicionado de forma a ficar paralelo ao eixo de rotação da Terra.
Um roteiro resumido para a construção de um relógio de sol com mostrador horizontal é apresentado a seguir:

Informações necessária

*Encontrar a direção do norte magnético utilizando um dos seguintes métodos:

  • Com uma bússola e conhecendo a declinação magnética do local.
  • Determinação prática, utilizando um pino vertical fixado no centro de circunferências concêntricas.
  • Latitude do local (pode ser lida em um mapa ou nesta enciclopédia, no artigo de sua cidade).

Material

  • Mostrador: Pode ser uma placa plana de pedra, concreto ou outro material rígido, normalmente no formato de um círculo ou retângulo.
  • Pino ou placa para servir como ponteiro (gnômon): No caso de uma placa, deve ser cortado um triângulo retângulo com um dos ângulos agudos de medida igual à latitude do local. O comprimento do pino ou da hipotenusa do triângulodeve ser ligeiramente menor ou igual ao raio do mostrador.

Construção

  • Fixação do pino ou placa no mostrador, com orientação no eixo norte-sul e inclinação relativa ao plano horizontal igual alatitude do local. Sendo assim, uma das extremidades do ponteiro estará fixada no mostrador e a outra fica suspensa, apontando para o polo celeste do hemisfério em que se está (ou seja, polo sul celeste para locais no hemisfério sul e polo norte celeste para locais no hemisfério norte).
  • Marcar as linhas das horas utilizando um dos seguintes procedimentos:
  • Na prática, em um dia ensolarado, com auxílio de um relógio convencional.
  • Utilizando o desenho gerado por um programa de computador (ver Ligações externas). Esse método tem a vantagem de permitir que as linhas dos equinócios e solstícios sejam incluídas no mostrador.




Fonte Arco-Íris Lunar: A mais longa do mundo

    Oi, oi, v ocê gostaria de estar "no meio" da cachoeira, onde a água jorra da direita e da esquerda, brilhando com todas as co...